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Crédito imobiliário cresce menos este ano

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A diminuição da demanda por crédito das construtoras e incorporadoras este ano levou a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) a diminuir a expectativa do crescimento do crédito imobiliário, de R$ 104 bilhões para R$ 96 bilhões em 2012 – um recuo de 7,7%. Neste semestre, o volume de investimentos foi de R$ 37 bilhões, quase três vezes menos que o total previsto para o ano.

Neste ano, foram construídos 520 empreendimentos no País, ante 761 no primeiro semestre de 2011, uma queda de 32%.

Para o presidente da Abecip, Octavio de Lazari Junior, a queda foi provocada pelas dificuldades que as empresas enfrentam na entrega dos imóveis, pelo alto custo da construção e dos insumos, e pela carência de mão de obra qualificada no mercado.

“O recuo no número de financiamentos acompanha a diminuição da oferta. Em São Paulo, houve apenas 30% dos lançamentos previstos para este ano”, justifica Cláudio Bernardes, presidente do Sindicato da Habitação (Secovi) de São Paulo.

Apesar da retração, as perspectivas para o segundo semestre são positivas. Prova disso é o aumento no volume de financiamento da pessoa física, que saltou de R$ 19,8 bilhões para R$ 24,4 bilhões, ou 23,5%, no semestre.

Segundo Lazari, o déficit habitacional do País, de 5,6 milhões de unidades, e forte poder de compra dos consumidores irão impulsionar a busca por crédito imobiliário. “O aumento médio nos ganhos salariais, o baixo nível de desemprego e os juros reduzidos irão estimular esse crescimento.”

Os especialistas acreditam que esse ‘freio’ na concessão de crédito é positivo, pois corrige a rápida expansão que o mercado imobiliário teve nos últimos quatro anos.
Na comparação com o mês anterior, o total de financiamentos cresceu 18% – de R$ 6,3 bilhões em maio para R$ 7,4 bilhões, em junho. Na relação anual, o volume também aumentou: entre julho de 2011 e junho de 2012 foram concedidos R$ 80 bilhões, alta de 15%.

Poupança em alta
Em junho, as cadernetas de poupança encerraram com captação líquida positiva de R$ 4,1 bilhões, segundo dados da Abecip. A captação da poupança entre janeiro e junho deste ano foi positiva em R$ 12,5 bilhões maior que os R$ 9,3 bilhões apurados no ano passado inteiro. “A população assimilou as mudanças na remuneração da poupança, e sabe que ela é um investimento simples com retorno garantido”, diz Lazari. Luís Lima, especial para o JT


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